quinta-feira, 12 de abril de 2012

AUTISMO: O PROCESSO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

Nosso País caminha com grandes dificuldades em direção ao atendimento educacional especializado de alunos autistas.
A escola, na maioria das vezes apresenta uma barreira quase que intrasponível, pois se depara com problemas, preconceitos e falta de preparo, principalmente do corpo docente, em oferecer a estes alunos uma educação de qualidade.
A escola recebe uma criança com dificuldades em se relacionar, seguir regras sociais e se adaptar ao novo ambiente. Esse comportamento é logo confundido com falta de educação e limite. E por falta de conhecimento, alguns profissionais da educação não sabem reconhecer e identificar as características de um autista, principalmente os de alto funcionamento, com grau baixo de comprometimento.
Os profissionais da educação não são preparados para lidar com crianças autistas e a escassez de bibliografias apropriadas dificulta o acesso à informação na área.
A escola tem importante papel na investigação diagnóstica, pois é o primeiro lugar de interação social da criança separadas de seus familiares, é onde a criança vai ter maior dificuldade em se adaptar às regras sociais, tarefa muito difícil para o autista.
Repensar as práticas educativas dos alunos com Autismo tem sido um interessante instrumento de trabalho, pois a partir daí se tem uma visão de como é grande o desafio para educá-los.
Este trabalho pretende demonstrar questões relacionadas ao desafio de se trabalhar em âmbito escolar com uma criança autista.
Nos últimos tempos, temos nos deparados com um grande desafio que é incluir as pessoas com necessidades educacionais especiais nas salas de aula da rede regular de ensino.
Para incluir uma criança com Autismo na rede regular de ensino, faz-se necessário a ampliação de acesso a educação na qual a escola deve ter condições físicas e estruturais para atender este aluno promovendo o processo de ensino aprendizagem além de seu desenvolvimento social.
Antigamente não se existia a preocupação com estas pessoas, portanto não se oferecia atendimento especializado. Com influência das diretrizes internacionais a legislação brasileira caracterizou a educação inclusiva como sendo melhoria no acesso à educação, esquecendo que a escola não está preparada para se trabalhar com esse público, sendo este o grande desafio.

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